SMS investem 280 mil euros na reabilitação da rede de água em Azeitão

A rede de água em Azeitão está a ser renovada pelos Serviços Municipalizado de Setúbal (SMS), numa extensão total de quase 2 Km. As novas tubagens, que estão a ser instaladas, vão assegurar uma melhoria das condições de distribuição da água e garantia da qualidade da água entregue nas torneiras.

Atualmente, os trabalhos estão a decorrer na rua do Progresso e na rua de S. Gonçalo, seguindo depois para as ruas da Chapeleira, General Humberto Delgado e dos Morangos. Na zona do Choilo as intervenções já terminaram.

As áreas intervencionadas foram selecionadas por apresentarem índices de roturas por Km de rede que impedem a prestação de serviço de qualidade aos habitantes de Azeitão.

Para além da substituição da tubagem, que está bastante degradada, vão ser realizados outros trabalhos fundamentais: execução de cerca de 60 ramais domiciliários nas construções existentes, instalação de 14 marcos de incêndio para reforçar os meios de combate a fogos e execução de uma Zona de Medição e Controlo (ZMC). Este sistema preventivo dá orientações para controlar a pressão em excesso na zona de abastecimento local e permite apurar a localização de perdas de água, beneficiando assim o meio ambiente.

A empreitada no valor de 280 mil euros começou na primeira quinzena de junho e tem o prazo máximo de execução de 150 dias. Este é o terceiro projeto de reabilitação da rede de água em Azeitão, levado a cabo pelos SMS.

O Conselho de Administração dos SMS já aprovou o procedimento para lançamento de concurso público com vista à fase seguinte com o mesmo objetivo. A quarta fase da obra tem um valor base de 182 mil euros e um prazo de execução de 150 dias. Este investimento vai melhorar significativamente o serviço prestado à população azeitonense, que há muito se confronta com roturas e consequentes interrupções no fornecimento de água.

A rede de distribuição de água em Azeitão apresenta elevadas perdas de água, roturas frequentes, colapsos estruturais e cortes no fornecimento de água. Esta situação é consequência do sistema de distribuição de água naquela zona ser ainda constituído maioritariamente por condutas de polietileno de baixa densidade (PEAD), instaladas na década de 80, e também por tubagem de fibrocimento, já em fim de vida útil.